ACORDO PASSOU
Demorou quase dois meses, mas a Justiça homologou o acordo feito entre a Prefeitura e a Associação dos Camelôs para a desocupação da Praça da Bandeira. A decisão foi tomada no último dia 3 pelo titular da 1ª Vara Judicial, Juliano Fonseca. Segundo ele, foram cumpridos os requisitos legais para o acerto. Por este motivo, declarou extinto o processo no qual a associação pretendia a manutenção da posse do camelódromo. Ainda na sentença, o juiz informou que o Ministério Público não se opôs ao acerto feito entre Prefeitura e camelôs. As obras da antiga rodoviária, que vão abrigar o camelódromo, já estão em andamento e, após o seu término, deve começar a revitalização da Praça da Bandeira.
AUDIÊNCIA ELETRÔNICA
Recentes audiências de uma quadrilha sobre explosivos em Taquara levantam o questionamento de quanto o Judiciário gasta para tomar este tipo de depoimento. Será que não está na hora da Justiça tomar como regra a audiência eletrônica, por meio de vídeo-conferência? Por questões de segurança, as audiências não têm datas divulgadas previamente. Em geral, causam transtornos no trânsito e preocupações de toda a ordem sobre o que está acontecendo no Fórum do município, em função do grande aparato de segurança mobilizado. Sem falar que toda esta mobilização de policiais para garantir que nada aconteça no transporte dos suspeitos poderia estar na rua combatendo a criminalidade.
NOVO VICE
Depois da renúncia do vereador Maurício Hugentobler da vice-presidência da Câmara de Taquara, o Legislativo terá um novo vice ainda neste ano. O presidente Paulo Mello confirmou ao Panorama que terá de fazer um novo pleito para o cargo. Mello, contudo, ainda não definiu prazo para realizar a eleição, em função de não ter recebido um parecer oficial da assessoria jurídica da Casa sobre o tema. O presidente disse apenas ter conversado informalmente com os advogados sobre o caso. Por enquanto, o presidente da Câmara disse que irá conduzir as sessões sem um vice-presidente definido, cargo que tem sido ocupado por Caroline Telles, secretária da Mesa, durante as sessões do Legislativo.
DANDO EXPLICAÇÕES
Após ser detido por crime ambiental em Aceguá, na semana passada, o ex-presidente da Câmara de Parobé, Jorge Silva (PTB), aproveitou a sessão desta semana do Legislativo para apresentar as suas explicações sobre o episódio. Ele, que foi pego pescando em pleno dia de sessão da Câmara, apresentou comprovante de ressarcimento ao erário da ausência e justificou a falta em função de problemas mecânicos na caminhonete que transportava os pescadores. Atualmente, Silva é vice-presidente da Câmara de Parobé e no começo do ano esteve no centro da polêmica envolvendo a disputa pela presidência do Legislativo.
SEM MAIS EXPLICAÇÕES
O caso envolvendo a detenção de políticos pescadores de Parobé teve outra repercussão na sessão desta semana da Câmara. A oposição ao governo Gilda pediu cópia da portaria de exoneração do ex-secretário Nadir José Rosa da Silveira, o Zé do Ouro, um dos detidos em Aceguá. Além do documento, os vereadores oposicionistas também queriam comprovante de publicação do ato e o empenho com o comprovante de recebimento das verbas rescisórias. Mas os vereadores aliados a Gilda, maioria na Câmara, trataram de arquivar o pedido da oposição por cinco votos a quatro. Alegaram que os documentos já enviados ao Legislativo comprovam a demissão de Zé do Ouro no dia 25 de maio, portanto antes do episódio envolvendo a pescaria.
PARADA DE ÔNIBUS - Um dos locais mais utilizados por passageiros que aguardam ônibus voltou a ser alvo de indicação na Câmara de Vereadores. O presidente Paulo Mello enviou requerimento à Prefeitura para que instale uma parada de ônibus na rua Tristão Monteiro, próximo ao antigo Museu Histórico Adelmo Trott. O local não dispõe de abrigo e, em dias de chuva, causa inúmeros transtornos aos passageiros.
E este, com foto:
Nenhum comentário:
Postar um comentário