sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Abertura do Panorama


Tópicos publicados na edição desta sexta-feira (02/09) do Jornal Panorama.

QUÓRUM BAIXO
Quando novamente esperava-se que a sessão que aumentou o número de vereadores em Taquara tivesse ampla participação popular, a comunidade não marcou presença. Foi baixo o número de pessoas na reunião, restrita a pouco mais de duas dezenas de assistentes, ainda que a maioria com visíveis interesses partidários a defender. A mudança na data da sessão, aliás, pode ter contribuído, uma vez que fontes do Panorama revelaram que na segunda-feira houve procura pela reunião do Legislativo. Além disso, ao mudar a data da sessão para terça-feira, esperava-se que todos os vereadores participassem do encontro sobre o hospital de Gravataí realizado na segunda. Não foi o que se viu: quatro deles sequer marcaram presença. No mínimo, ficou a dúvida se a mudança não foi estratégia para esvaziar a sessão de terça-feira.

ALERTA PELOS 6%
Sabendo que seria voto vencido na questão que envolve o número de parlamentares, o vereador Maurício Hugentobler (PDT) deixou um alerta na sessão desta semana do Legislativo. Ele pediu a retirada de pauta da proposta aumentando o número de vereadores, para que ela fosse analisada conjuntamente com outro projeto que mantém em 6% o repasse do Executivo à Câmara. O pedido do pedetista foi rejeitado pelo presidente do Legislativo, Paulo Mello (PTB), que levou à votação a proposta sobre o número de parlamentes. Mello garantiu, no entanto, que a outra matéria, de autoria do vereador Nelson Martins (PMDB), será posta em votação assim que o parecer das comissões for emitido. O presidente voltou a dizer que acredita na aprovação da manutenção em 6%, acrescentando que é pessoalmente favorável à medida.
ERRO ESTRATÉGICO
Apesar de que provavelmente o projeto que mantém em 6% o repasse à Câmara seja aprovado nas próximas sessões, o Legislativo de Taquara parece ter cometido um erro estratégico ao deixar para analisar posteriormente esta matéria. Se já é difícil defender perante a comunidade o aumento do número de parlamentares, mais complicado fica sem a garantia de que o custo não aumentará. Pela lei atual, o repasse voltaria automaticamente para o teto constitucional a partir de 2013, passando para 7%. Na sessão desta semana, a maioria dos vereadores se disse favorável à manutenção em 6%, mas surgiram propostas do que fazer com o 1% restante. A ideia é não permitir que a Prefeitura destine para onde bem entender o dinheiro que deixa de enviar ao Legislativo, atrelando o repasse para áreas como saúde e segurança.

JOGANDO PARA A TORCIDA
Questionado por colegas de que estaria “jogando para a torcida” ao votar contra o aumento do número de vereadores, Maurício Hugentobler (PDT) se defendeu na sessão desta semana do Legislativo. E foi buscar um fato lá do começo do ano, mostrando que na política tudo tem volta. No mês de fevereiro, o vereador Fabiano Matte (PMDB) votou contra a majoração no subsídio dos vereadores e foi duramente criticado pelos colegas por não devolver a parcela de aumento no salário. Nesta semana, Matte foi acusado de demagogia por Maurício Hugentobler, o qual repetiu a tese de que, em 2013, se não for eleito pela cota de 10 parlamentares, abrirá mão do mandato. Fabiano Matte não respondeu à acusação de Maurício durante a sessão.

ZONA AZUL EM PAROBÉ

Está avançando o processo de instalação do estacionamento rotativo em Parobé. A Prefeitura realizaria ontem audiência pública para debater a instalação do sistema na área central da cidade (foto). Conforme a procuradora do Município, Cynthia Moreira, este é o primeiro passo do processo que está sendo deflagrado com vistas a uma melhor organização do trânsito. A medida decorre do grande número de queixas recebidas pela administração municipal. “Em função disso, sabemos que a intervenção do poder público já é vista com simpatia por entidades de classe”, sustenta a procuradora. A proposta do Executivo prevê a exploração do estacionamento por empresa privada, a ser definida mediante concorrência pública. Após a audiência, a Prefeitura deverá propor à Câmara de Vereadores a apreciação do sistema, cuja meta é implantá-lo ainda neste ano.
Crédito: Divulgação/Alvaro Bourscheidt

USO DA PRAÇA
No primeiro final de semana em que pelo menos parte da Praça Marechal Deodoro pôde ser utilizada pela comunidade, já se viu que as autoridades terão dificuldade naquele que é considerado o seu uso prioritário, segundo as regras do patrimônio histórico: um espaço de lazer para confraternização. Skatistas e ciclistas utilizaram a praça para a prática esportiva, usando até bancos para o desenvolvimento das manobras. Embora a praça esteja localizada na área central, nunca é demais ressaltar que a prática de skate deve ser feita em espaço destinado a este fim, assim como o ciclismo, o qual é proibido em calçadas. Se as condições daqueles espaços não estão adequadas, reforce-se a reivindicação para os consertos, mas não se utilize local incorreto.

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