quarta-feira, 2 de março de 2011

“Ainda não aceitaram que eu ganhei esta eleição”, diz Carol sobre PP

A vereadora Caroline Telles (PP) procurou este blog, durante a sessão extraordinária desta quarta-feira da Câmara, para se manifestar sobre a moção de repúdio do IPTU lançada pelo seu partido. Para ela, é muito fácil o partido se manifestar agora desta forma, mas antes ninguém procurou ela para dialogar a respeito da posição da sigla. Segundo Carol, em nenhum momento os integrantes do PP procuraram ela para discutir o que estava em pauta na Câmara.

Carol Telles disse estar muito chateada da forma como o partido vem conduzindo as situações. “Não querem que o partido cresça”, disse. A vereadora reclamou da moção não ter sido protocolada em direção a seu gabinete, mas sim para a toda a Câmara. E reclamou que colocou seu gabinete sempre à disposição do partido para o diálogo, mas disse que isso não é de interesse do partido. “Ainda não aceitaram que eu ganhei estas eleições”, disse Carol.

Carol deixou claro que não faz parte do grupo do partido que possui o que chamou de “ranço” com o prefeito Délcio Hugentobler (PDT). Disse que sua atuação na Câmara tem como objetivo o desenvolvimento de Taquara. “Sempre vou trabalhar para compor, não interessa ranço”, disse. Ela ainda comentou a situação do IPTU lembrando que é ruim pagar imposto, mas é preciso reconhecer que a Prefeitura precisa dinheiro no caixa para que tenha condições de promover o atendimento das demandas. “Inúmeras vezes procurei o partido para o diálogo, mas isso não foi possível”, reclamou. A vereadora ainda ressaltou seu grande objetivo na Câmara, que é o credenciamento de uma clínica taquarense para o tratamento da oncologia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E voltou a reiterar que não é do seu interesse concorrer a reeleição.

Um comentário:

Unknown disse...

Além da vereadora, já ouvi outras pessoas comentando por aí, que algumas pessoas não estão interessadas no crescimento do partido (e pior, da cidade!) no meio político municipal, não querem é perder espaço.
E se alguém classifica isso como "caciquismo", ficam encolerizados, como se estivessemos tirando o pão da boca de seus filhos!